O Demônio da Influência

Este é mais um poema do "ARRABALDES DA LOUCURA", livro antigo, guardado, de vez em quanto ele me volta, recorrente, acho que é preciso fechar essa Gestalt. Nessa época lia mais Quintana do que leio hoje e acho até que Harold Bloom em seu "o Demônio da influência", explicaria esse poema:
O DIA DO SILÊNCIO
Tu que tão limpa, exata
e necessariamente ries agora,
não o faças como um terremoto inundando os ouvidos,
antes vibre em ti
As porções interiores,
os mares escondidos,
as salas de horrores,
pois é tanto o silêncio necessário para as gargalhadas.
Ouça! Os amores nascendo...
Sinfonia de tintas na boca do escuro,
som puro e imperceptível urbanamente.
-Os barulhos da gente devem ser tão pra dentro,
como o vento,
como o vento...
Assim espeto palavras na página
na cama,
na noite:
Um colecionador de sons visíveis.
8 Comments:
Silêncio
O silêncio é o vazio do tempo de nossa alma
A glória máxima da escuta
É quando a lágrima é mais salgada
E o tudo passa a ser nada
Mas nada não é tudo
Sem a escultura do ato.
....tudo com a marca do silêncio, não sei se desse ou daquele, mas... de um silêncio!
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Pherun, at 11:48 PM
AAAAADDDDDOOOOORRRRREEEIIIIIIIII!!!
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Łąřą Ŋόβř€, at 5:10 PM
Estive rolando por tuas linhas... E em algum momento me vi.Talvez, nas esquinas de Quintana ou mesmo na fuga ácida para as bibliotecas, nas lembranças de meus pracinhas...É assim, sumindo entre as palavras, gestos contidos e gritos engarrafados que estamos constantemente diluindo seres, inventados ou não!
7:27 PM
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Anônimo, at 7:33 PM
Adorei e acho q atualmente tenho refletido tanto nesse silêncio q as vezes me pego filosofante!
"P/ quê tanto alarde ao sorrir, se dentro do peito há um coração q chora.
Chore alto e ria em silêncio
Pelo menos vc não engana os q te cercam"
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Anônimo, at 9:48 AM
Há dias em que te odeio muito mais que em outros, o problema é que te amo, absurdamente, durante a maioria dos dias em que não te odeio.
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Anônimo, at 11:46 PM
Antes
Que envelheça o dia
Ou que apodreça a noite
Antes mesmo, ontem
Quero me perder
Antes, sempre
Sempre, agora
Para o nunca mais
Antes
Que eu veja
O meu sonho
Te roubar-me um beijo
Antes disso, antes
Toma essa canção
Sem abismo
Sem ciúme
Sem mistério
Sem trapaça
Sem perdão
Sem sapato
Sem caderno
Sem corrente
Ou solidão
Quero mais de uma vez
Mesmo que por um triz
Ah, se o tempo espalha
Que eu não fui feliz
Antes, antes, muitas eras
Antes dos sonhos que houvera
Ah, me dói lembrar agora
Antes da aurora
Foi que eu te perdi
essa poema é uma música de Pedrinho Cavalléro e Jorge Andrade. nada tenho tenho a dizer o que ofereço é a beleza das linhas, esse amor atemporal que a música nos mostra.E o amor que falo não é o de um homem para uma mulher, mas de uma amizade, de um professor ou de uma amante, enfim o quero dizer é que não existe segundas intenções.
No mais,
um forte abraço
Eu, sem identidade.
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Anônimo, at 1:22 AM
Nossa... perfeito...
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Anônimo, at 5:34 PM
Eu sedo um amante da literatura,seu blog e 10.adoro poemas é escrever.queria que o senhor entrase no blog d um amigo meu poeta paraense.
Souopoetadavida.blogspot.com.tony cruz
Sou aluno seu no ideal sala 05 manha queria um comentario seu desse poema.
Céu com uma unica só estrela à brilhar...
Com um soneto a toca esperado meu amor chegar...
Esse é meu e-mail billfernandespoeta@yahoo.com.br
No momento que ela me beija sinto meu coração voar...
Para perto da unica estrela à brilhar...
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Anônimo, at 11:39 PM
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