LEMBRANÇAS DA BAHIA

Havia um tempo em que eu me perdia das aulas e passava horas em bibliotecas, na sete de setembro, perto do Sulacap, escrevendo e lendo, antes de ir andar na lagoa do abaeté, mesmo longe. Achei alguns desses escritos, são fragmentos de narrativas, nunca completadas, na verdade, é mais um MOTE ou simples anotações que nunca viraram poemas, ou que sabe já são e eu nem percebi. ai estão alguns desses trechos - os que cabiam em uma página -
TRECHO I
O país foi tomados por seitas indianas e foi decretado o dia de jejum e silêncio absolutos - garantido a custa de repressão - Uma pessoa totalmente desorientada perambula pelas ruas, tenta desesperadamente (sem saber direito porque) um forma de romper esta ordem, mas percebe ( a princípio) que está só...
TRECHO II
UM ex-pracinha, suas lembranças, seus medos ao ver seus companheiros diminuirem a cada ano e não conseguirem mais participar do que considera o auge de sua vida: o 7 de setembro...
TRECHO III
A areia da praia já se confundia com seus cabelos e o meu nome era doce em sua boca. Todos olhavam e ouviam suas declarações, e eu - o alvo perfeito - sem saber o que fazer, apenas tentava cantar pela boca do violão...
TRECHO IV
UM grafitti persegue o homem, por toda a parte, em diversas situações. Com o tempo ele começa a pichar todas as paredes com a inscrição que lhe persegue (no fundo desenrola-se a história)...
TRECHO V
A mancha do caju só sai das roupas quando termina a sua safra.Vai apagando aos poucos feito paixão terminada...
TRECHO VI
Aquele homem sempre dorme na biblioteca. Ontem do ângulo que olhei, pareceu-me que estava concentrado na leitura, talvez fuja do trabalho e vá sonhar um pouco, publicamente...
5 Comments:
Só
Sobre o piano, uma rosa... vermelha
No chão, nossas roupas espalhadas
Na parede, a sombra de nossos corpos
No ar, uma música: Besame mucho
No coração, uma paixão desenfreada
Entre beijos e beijos
Nos tocamos
Entre olhares e olhares
Nos desejamos
Entre sussurros e sussurros
Nos amamos
Loucamente
Única oportunidade de nossas vidas
Amor impossível
Entrecortado de desencontros
Recheado de medos
Pautado de dissabores
Mas nos superamos
Superamos o medo
Superamos a incerteza
Superamos a nós mesmos
E nos entregamos
Aos medos da infância
Aos sonhos adolescentes
À pressa adulta
À serenidade da velhice
O mundo é você
O mundo sou é
Nada importa
Só eu e você
Só o querer importa
Só o desejo conta
Acabou a pressa
Acabou o medo
Acabou a incerteza
O mundo não pára
O sonho, realidade
Nós somos o mundo
Eu, seu mundo
Você, meu mundo
O amor, vida.
O desejo, rumo
Querer, certeza
Eu
Você
Só!
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Anônimo, at 5:26 PM
..."Os irmãos se uniram para enfrentar o inferno do sobreviver. O mais velho, era desenhista de uma arte ainda desconhecida, mas admirada, tornou-se um analfabeto poeta, tirara poesia dos órgãos sem sangue, da fome que o levara aos versos surdos e sem gramática."
Adorei seus poemas e as iniciativas, as indianas é tudo,
espero passar por aqui outras vezes, no mais
um forte abraço
Eu.
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Anônimo, at 1:05 AM
TU SE ACHA!!!!!!!!!!
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Anônimo, at 6:21 PM
Hum... Sentes falta da tua terra? ou ja achou o q qria por aqui?
Eu amo Belém e o Pará... mais não qro ser filha so desses dois, qro ser filha do mundo...
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Anônimo, at 5:43 PM
Fale meu querido!Mandei a redação da PRF sobre Amazônia pra vc no sábado.Por favor,se vc puder dá uma olhada.Obrigado
Paulo-Teorema
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Unknown, at 11:50 PM
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